
Porto Velho, RO - A juíza Giovana Teixeira Mendes Calmon, da 2ª Vara Federal Criminal, ratificou a decisão tomada em setembro passado pela Justiça Estadual do Rio de Janeiro, que decretou a prisão preventiva de João Marcelo Gilberto, acusado de descumprir ordens judiciais e de fazer posts nas redes sociais acusando Adriana Magalhães, sua ex-mulher, de ter sequestrado a filha do casal, que hoje tem 9 anos.
Como o filho do compositor João Gilberto e da cantora Astrud Gilberto vive em Nova Jersey, nos Estados Unidos, a Justiça Estadual remeteu, na época, o processo à Justiça Federal.
Por esta decisão mais recente, foram ratificadas outras medidas protetivas em favor de Adriana, que é representada no caso pelo advogado Fernando Augusto Fernandes. Uma delas proíbe João Marcelo de se aproximar da ex-mulher, além de obrigá-lo a remover conteúdos da internet que exponham a filha de ambos.
O OUTRO LADO
A advogada de Joao Marcelo Oliveira, Deborah Sztajnberg, explica que seu cliente jamais foi citado/intimado de nada relativo a 2ª Vara Federal. O que existe, segundo ela, é uma decisão que está sob recurso emitido pela 3ª Vara Federal.
A advogada afirma que "tudo não passa de uma cortina de fumaça na tentativa de ocultar o fato de que Adriana Magalhaes foi indiciada nos EUA e vai a julgamento conforme a carta da promotoria".
Segundo ela, "cumpre também esclarecer que o pai da menor denunciou, tanto nos EUA quanto no Brasil, a 'mercantilização' de sua filha, explorada de todas as maneiras e alijada de todo e qualquer contato com a Família Gilberto, o que é no mínimo irônico, para não dizer trágico".
Fonte: O Globo
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