Pena foi aplicada pelos crimes de feminicídio e aborto. G. H. S. era casado e tinha um relacionamento extraconjugal com a vítima; ele não esteve presente no julgamento.

Porto Velho, RO - O Tribunal do Júri da Vara Criminal de Pimenta Bueno (RO) condenou G. H. S. a 33 anos e 1 mês de prisão pelo assassinato de Antonieli Nunes e o aborto do filho que ela esperava. O réu mantinha um relacionamento extraconjugal com a vítima e cometeu o crime para não assumir a paternidade do filho que ela esperava.
A sentença foi lida após mais de 12 horas de julgamento. G. não esteve presente na sessão e também não deu depoimento aos jurados. A pena foi fixada em regime fechado, sem possibilidade de recurso em liberdade.
O júri reconheceu que G. cometeu feminicídio qualificado, com agravantes como motivo torpe, meio cruel e a impossibilidade de defesa da vítima. Segundo a denúncia, Antoniele foi asfixiada e, mesmo desacordada, recebeu um golpe de faca no pescoço.
O crime ocorreu logo após ela informar ao réu que estava grávida de um filho dele e não queria esconder quem era o pai. G., que era casado, disse em seu depoimento à polícia que teve um ataque de pânico e deu um “mata-leão” em Antonieli enquanto os dois estavam “deitados de conchinha”.
Além do feminicídio, G. também foi condenado pelo crime de aborto sem o consentimento da gestante, previsto no artigo 125 do Código Penal. De acordo com a Justiça, a morte de Antoniele resultou automaticamente na morte do feto, tornando-se um crime duplo. A vítima estava animada com a gravidez e já havia começado os preparativos para a chegada do bebê.
A decisão da Justiça considerou não apenas a brutalidade do ato, mas também o comportamento do réu após o crime. De acordo com os autos, ele tentou se livrar de provas, descartando roupas de bebê e o celular da vítima em um rio.
Durante o julgamento, familiares e testemunhas descreveram as consequências do crime. A mãe de Antoniele afirmou que a filha foi morta em um momento de vulnerabilidade e que a família vive um luto constante desde então. O pai relatou que a perda impactou a todos profundamente, especialmente o filho pequeno da vítima, que cresce sem a mãe.
Em relato ao g1, o irmão da vítima conta que espera que o julgamento seja um marco na luta contra a violência e feminicídio.
Fonte: G1-RondôniaA sentença foi lida após mais de 12 horas de julgamento. G. não esteve presente na sessão e também não deu depoimento aos jurados. A pena foi fixada em regime fechado, sem possibilidade de recurso em liberdade.
O júri reconheceu que G. cometeu feminicídio qualificado, com agravantes como motivo torpe, meio cruel e a impossibilidade de defesa da vítima. Segundo a denúncia, Antoniele foi asfixiada e, mesmo desacordada, recebeu um golpe de faca no pescoço.
O crime ocorreu logo após ela informar ao réu que estava grávida de um filho dele e não queria esconder quem era o pai. G., que era casado, disse em seu depoimento à polícia que teve um ataque de pânico e deu um “mata-leão” em Antonieli enquanto os dois estavam “deitados de conchinha”.
Além do feminicídio, G. também foi condenado pelo crime de aborto sem o consentimento da gestante, previsto no artigo 125 do Código Penal. De acordo com a Justiça, a morte de Antoniele resultou automaticamente na morte do feto, tornando-se um crime duplo. A vítima estava animada com a gravidez e já havia começado os preparativos para a chegada do bebê.
A decisão da Justiça considerou não apenas a brutalidade do ato, mas também o comportamento do réu após o crime. De acordo com os autos, ele tentou se livrar de provas, descartando roupas de bebê e o celular da vítima em um rio.
Durante o julgamento, familiares e testemunhas descreveram as consequências do crime. A mãe de Antoniele afirmou que a filha foi morta em um momento de vulnerabilidade e que a família vive um luto constante desde então. O pai relatou que a perda impactou a todos profundamente, especialmente o filho pequeno da vítima, que cresce sem a mãe.
Em relato ao g1, o irmão da vítima conta que espera que o julgamento seja um marco na luta contra a violência e feminicídio.
“A dor pela perda da minha irmã nunca vai passar. Espero que a justiça seja feita, não só para minha irmã, mas para todas as mulheres que foram vítimas de violência e feminicídio”, declarou.
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