Porto Velho, RO - Os resultados da indústria brasileira recuaram em cinco dos 15 locais pesquisados em abril, e interromperam uma série positiva de dois meses. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (14), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O índice negativo de 0,5% foi influenciado por regiões como o Pará (-11,2%) e Bahia (5,4%). Por outro lado, o Paraná (12,8%) e Pernambuco (12,2%) mostraram crescimento de dois dígitos e os mais elevados em abril.
Segundo o analista Bernardo Almeida, o setor extrativo foi o que mais influenciou o comportamento negativo apresentado pelo setor na região paraense. Já na Bahia, as indústrias de derivados de petróleo e produtos químicos registraram as maiores quedas, puxando o índice regional para o negativo.
Por outro lado, o estado paranaense conseguiu o avanço de dois dígitos com os bons resultados dos setores de derivados de petróleo e de alimentos. “Com essa taxa, [a região] elimina dois meses de resultados negativos, onde acumulou uma perda de 12,6%”, explica o analista. Outro estado a conseguir eliminar os prejuízos dos últimos meses foi Pernambuco, que havia registrado queda de 3,5% em março.
Mato Grosso (4,4%), Amazonas (4,2%), Ceará (3,9%), Espírito Santo (2,7%), São Paulo (1,9%), Santa Catarina (0,4%), Rio Grande do Sul (0,2%) e Rio de Janeiro (0,1%) apresentaram os demais resultados positivos em abril de 2024.
2024 x 2023
Em comparação ao mesmo mês do ano passado, o setor industrial mostrou crescimento de 8,4%, com 16 dos 18 locais pesquisados com resultados de alta. Rio Grande do Norte (25,6%), Santa Catarina (16,0%), Pernambuco (13,2%) e Goiás (12,7%) assinalaram as expansões de dois dígitos mais acentuadas nesse mês.
Veja os destaque em cada um dos estados
- Rio Grande do Norte: produtos derivados do petróleo e biocombustíveis; confecção de artigos do vestuário e acessórios; e produtos alimentícios;
- Santa Catarina: produtos alimentícios, máquinas, aparelhos e materiais elétricos, confecção de artigos do vestuário e acessórios; e máquinas e equipamentos;
- Pernambuco: setores de veículos automotores, reboques e carrocerias; produtos alimentícios; e máquinas, aparelhos e materiais elétricos;
- Goiás: produtos alimentícios; veículos automotores, reboques e carrocerias; e confecção de artigos do vestuário e acessórios.
Outros resultados
O acumulado no ano de 2024, frente ao mesmo período de 2023, mostrou expansão de 3,5%, com resultados positivos em 17 dos 18 locais pesquisados. Rio Grande do Norte (24,4%) e Goiás (11,3%) puxam os índices positivos, além do Ceará (7,6%), Mato Grosso (6,8%) e Santa Catarina (6,5%).
Já no acumulado nos últimos 12 meses, ao avançar 1,5% em abril de 2024, permaneceu mostrando crescimento e intensificou o ritmo frente aos resultados dos meses anteriores. Na avaliação dos resultados regionais, 12 dos 18 locais pesquisados registraram taxas positivas em abril de 2024, mas 15 apontaram uma evolução quando comparados aos índices de março do ano passado.
Veja lista com os destaques:
* PositivosMaranhão (de -5,0% para -3,2%);
* Santa Catarina (de 0,7% para 2,4%);
* Pernambuco (de 2,9% para 4,5%);
* Ceará (de -3,1% para -1,6%);
* Rio Grande do Sul (de -2,0% para -0,7%);
* São Paulo (de -0,6% para 0,5%);
* Paraná (de 2,0% para 3,0%);
* Goiás (de 8,5% para 9,5%)
Negativo
- Pará (de 6,4% para 5,0%)
O acumulado no ano de 2024, frente ao mesmo período de 2023, mostrou expansão de 3,5%, com resultados positivos em 17 dos 18 locais pesquisados. Rio Grande do Norte (24,4%) e Goiás (11,3%) puxam os índices positivos, além do Ceará (7,6%), Mato Grosso (6,8%) e Santa Catarina (6,5%).
Já no acumulado nos últimos 12 meses, ao avançar 1,5% em abril de 2024, permaneceu mostrando crescimento e intensificou o ritmo frente aos resultados dos meses anteriores. Na avaliação dos resultados regionais, 12 dos 18 locais pesquisados registraram taxas positivas em abril de 2024, mas 15 apontaram uma evolução quando comparados aos índices de março do ano passado.
Veja lista com os destaques:
* PositivosMaranhão (de -5,0% para -3,2%);
* Santa Catarina (de 0,7% para 2,4%);
* Pernambuco (de 2,9% para 4,5%);
* Ceará (de -3,1% para -1,6%);
* Rio Grande do Sul (de -2,0% para -0,7%);
* São Paulo (de -0,6% para 0,5%);
* Paraná (de 2,0% para 3,0%);
* Goiás (de 8,5% para 9,5%)
Negativo
- Pará (de 6,4% para 5,0%)
Fonte: R7
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