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Porto Velho, RO - Considerada foragida há mais de 80 dias pela Polícia Federal dos Estados Unidos, o Federal Bureau of Investigation (FBI), a jornalista Patrícia Lélis, 30 anos, é acusada por diversos crimes. Um documento de 12 páginas ao qual o Metrópoles teve acesso detalha as denúncias contra ela, o modus operandi para prática dos delitos, as supostas intenções da acusada, o fim dado ao dinheiro obtido por meio das fraudes cometidas e até a cronologia da aplicação dos golpes investigados.
O relatório elaborado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos formaliza as acusações contra a brasiliense e a torna ré por fraude eletrônica, transações monetárias ilegais e roubo de identidade agravado.
O documento lista e-mails enviados por Lélis se passando por pessoas fictícias, e até mesmo reais, para ganhar a confiança de imigrantes. A jornalista teria inventado a figura de Jeffrey Willardsen para se passar por um funcionário de investimento imobiliário do Texas, com o propósito de transmitir segurança à transação e obter dinheiro.
A investigação apurou trocas de e-mail desde 22 de setembro de 2021 até 30 de maio de 2023, com as transferências bancárias para Lélis. Ao todo, ela teria causado prejuízos de US$ 700 mil, o equivalente a R$ 3,4 milhões aos clientes.
Veja as mensagens:
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Cronograma de movimentações e transações de Patrícia Lélis Reprodução
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Tradução livre de trachos: de forma consciente e intencional Patrícia Lélis elaborou um esquema para obter dinheiro por meio de informações materialmente falsas e fraudulentas, fazendo declarações falsas e investimentos [...] Lélis mentiu sobre suas qualificações profissionais e interações com os Estados Unidos, agências governamentais, tribunais e funcionários, e transações financeiras deturpadas, supostamente conduzida em nome de seus clientes, ao mesmo tempo em que se apropria indevidamente de fundos de investidores para seu benefício pessoal". Reprodução
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Tradução livre: "era o propósito e o objetivo do esquema que a acusada enriquecesse e financiasse seu estilo de vida às custas de investidores imigrantes e outros". Reprodução
Segundo a investigação americana, Lélis se passava por uma advogada especializada em imigração para conseguir vistos permanentes a brasileiros. Ela teria até mesmo falsificado um documento fundamental para que uma pessoa adquira propriedade no estado do Texas.
Falsificação
O documento também informa que Lélis teria usado o nome de um advogado conhecido no país, junto à assinatura e ao carimbo dele. Em outro momento, ela também teria indicado um juiz da área de imigração autorizando que o processo de uma das vítimas seguisse. Ela ainda informa que peticionaria a ação na semana seguinte à conversa.
As investigações apontaram que Lélis agia em esquema para enriquecer e financiar o seu estilo de vida às custas de investidores americanos. Ela teria usado o dinheiro dessas pessoas para dar entrada em sua casa no condado de Arlington, no estado da Virginia, além de reformar o banheiro e pagar as dívidas de cartão de crédito pessoal.
Ativa nas redes sociais, Patrícia Lélis é foragida do FBI desde 12 de janeiro. Se condenada, pode pegar até 20 anos de prisão.
A última publicação de Patrícia nas redes sociais foi feita nessa quarta-feira (3/4), em que critica a acusação de que o filho de Lula teria cometido violência contra a ex-namorada, conforme noticiou o Metrópoles em primeira mão.
Em fevereiro, quando estava há mais de um mês foragida, Lélis confirmou que está sendo procurada. “Sim, o FBI no USA está me ‘procurando’. Mas já sabem exatamente onde estou como exilada política. Foram meses de perseguições e falsas acusações”, disse.
“Meu suposto crime: não aceitei que me fizessem de bode expiatório contra aqueles que considero como meus irmãos por cultura e principalmente por lado político e, sim, ‘roubei’ todas as provas que pude para mostrar o meu lado da história e garantir minha segurança”, completou a brasileira.
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Ela também diz que teria namorado um dos filhos de Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro. Ele sempre negou. Patrícia o acusou de injúria e ameaça, mas o processo também foi extinto.
Fonte: Metrópoles
O documento também informa que Lélis teria usado o nome de um advogado conhecido no país, junto à assinatura e ao carimbo dele. Em outro momento, ela também teria indicado um juiz da área de imigração autorizando que o processo de uma das vítimas seguisse. Ela ainda informa que peticionaria a ação na semana seguinte à conversa.
As investigações apontaram que Lélis agia em esquema para enriquecer e financiar o seu estilo de vida às custas de investidores americanos. Ela teria usado o dinheiro dessas pessoas para dar entrada em sua casa no condado de Arlington, no estado da Virginia, além de reformar o banheiro e pagar as dívidas de cartão de crédito pessoal.
Ativa nas redes sociais, Patrícia Lélis é foragida do FBI desde 12 de janeiro. Se condenada, pode pegar até 20 anos de prisão.
A última publicação de Patrícia nas redes sociais foi feita nessa quarta-feira (3/4), em que critica a acusação de que o filho de Lula teria cometido violência contra a ex-namorada, conforme noticiou o Metrópoles em primeira mão.
Em fevereiro, quando estava há mais de um mês foragida, Lélis confirmou que está sendo procurada. “Sim, o FBI no USA está me ‘procurando’. Mas já sabem exatamente onde estou como exilada política. Foram meses de perseguições e falsas acusações”, disse.
“Meu suposto crime: não aceitei que me fizessem de bode expiatório contra aqueles que considero como meus irmãos por cultura e principalmente por lado político e, sim, ‘roubei’ todas as provas que pude para mostrar o meu lado da história e garantir minha segurança”, completou a brasileira.
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Quem é Patricia Lelis
Patrícia Lélis é brasiliense e já esteve envolvida em diversas polêmicas. Em 2016, ela acusou o pastor e deputado federal Marco Feliciano (PL-SP) de tentativa de estupro, assédio sexual e agressão. O processo contra o parlamentar foi arquivado.Ela também diz que teria namorado um dos filhos de Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro. Ele sempre negou. Patrícia o acusou de injúria e ameaça, mas o processo também foi extinto.
Fonte: Metrópoles
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