PF indicia Bolsonaro, Cid e deputado por falsificação de certificado vacinal

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PF indicia Bolsonaro, Cid e deputado por falsificação de certificado vacinal


Investigadores apontam associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema público. Na prática, o indiciamento significa que o processo segue para as mãos do Ministério Público Federal, que decide se apresenta denúncia à Justiça ou arquiva a apuração.

Porto Velho, RO - A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informações no caso que apura a falsificação de certificados de vacinas de Covid-19.

🎯 O indiciamento significa, na prática, que a PF entendeu que já há elementos suficientes para apontar responsáveis por um crime. Com isso, o caso segue para as mãos do Ministério Público Federal, que decide se apresenta denúncia à Justiça ou arquiva a apuração.

Veja o vídeo abaixo: 

https://g1.globo.com/globonews/globonews-em-ponto/video/jair-bolsonaro-e-mauro-cid-sao-indiciados-pela-pf-por-associacao-criminosa-e-falsificacao-12447522.ghtml

Além de Bolsonaro, outras 16 pessoas também foram indiciadas, como o tenente-coronel Mauro Cid e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) - veja lista completa mais abaixo. Cid e Reis também foram indiciados pelos dois crimes de inserção e falsificação. Além disso, o tenente-coronel foi indiciado por uso indevido de documento falso.

O crime de associação criminosa prevê pena de 1 a 3 anos de prisão; o de inserção de dados falsos em sistema de informações, de 2 a 12 anos.


Jair Messias Bolsonaro — Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO

Após a publicação deste post, o advogado de Bolsonaro Fabio Wajngarten disse considerar "lamentável" a divulgação da informação, mas não comentou o teor o indiciamento. Já o irmão de Reis, Washington Reis, declarou ao g1 que é uma covardia o que estão fazendo com o deputado e que ele recorrerá à justiça.

"O Gute nunca se meteu em vacina [...]. O deputado Gutemberg não tem nada com esse assunto, ele não fazia parte do governo. Estava totalmente longe de tudo. O assunto vacina é política. Investigar cartão de vacina? É um acinte esse negócio. É perseguição política e covarde. É um vexame. Eu estava na linha de frente e não foi provado nada contra mim. E não será provado nada contra o Gute. Vamos provar que ele é inocente", disse Washington Reis, atual secretário de Transportes do RJ, presidente estadual do MDB-RJ, e irmão de Gutemberg.


O g1 entrou em contato com a defesa de Cid, mas, até a última atualização do blog, não teve retorno.


Indiciados

Foram indiciadas as seguintes pessoas:

* Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente da República;

* Mauro Barbosa Cid, coronel do Exército e ex-ajudante de ordens da Presidência da República;

* Gabriela Santiago Cid, esposa da Mauro Cid;

* Gutemberg Reis de Oliveira, deputado federal (MDB-RJ);

* Luis Marcos dos Reis, sargento do Exército que integrava a equipe de Mauro Cid;

* Farley Vinicius Alcântara, médico que teria emitido cartão falso de vacina para a família de Cid;

* Eduardo Crespo Alves, militar;

* Paulo Sérgio da Costa Ferreira

* Ailton Gonçalves Barros, ex-major do Exército;

* Marcelo Fernandes Holanda;

* Camila Paulino Alves Soares, enfermeira da prefeitura de Duque de Caxias;

* João Carlos de Sousa Brecha, então secretário de Governo de Duque de Caxias;

* Marcelo Costa Câmara, assessor especial de Bolsonaro;

* Max Guilherme Machado de Moura, assessor e segurança de Bolsonaro;

* Sergio Rocha Cordeiro, assessor e segurança de Bolsonaro;

* Cláudia Helena Acosta Rodrigues da Silva, servidora de Duque de Caxias;

* Célia Serrano da Silva.

Fonte: G1

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