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Adriane e Wellington moran a mais de 100 km de onde a cerimônia estava marcada para acontecer. História dos dois teve um final feliz porque os responsáveis pelo casamento mandaram buscar a noiva.
Porto Velho, RO - É comum que as noivas se atrasem para o próprio casamento, mas no caso de Adriane Rodrigues não foi de propósito: o carro em que ela estava quebrou a caminho da cerimônia, no meio de uma linha rural e a uma distância de quase 100 km de Guajará-Mirim (RO), local do casamento.
Adriane e o noivo, Wellington Souza, são um dos 26 casais inscritos no casamento comunitário realizado no fim de semana pelo Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO). A história dos dois teve um final feliz porque os responsáveis pelo casamento mandaram buscar a noiva.
O casal mora no distrito de Nova Dimensão, em Nova Mamoré (RO), a mais de 100 km de onde a cerimônia estava marcada para acontecer. Estão juntos há três anos e sempre tiveram sonho de casar, mas sempre enfrentavam impedimentos quanto a gastos e distância. Até que foram informados sobre o casamento comunitário.
Como o trajeto de casa até o local da cerimônia dura quase duas horas, Wellington saiu bem cedo de motocicleta e Adriane saiu na sequência de carro com os sogros. Eles só não contavam com um contratempo:
“Eu cheguei aqui em Guajará e nada da mulher chegar. E espera, espera, quando eu vi ela mandou mensagem: ‘o carro estragou, nós estamos aqui na [linha] 28’. Falei: ‘agora pronto, fiquei sem noiva’”, relembra Wellington
Quando o carro quebrou, Adriane perdeu as esperanças de chegar ao casamento. Voltou para casa e avisou o que tinha acontecido e pedindo aos responsáveis que ela pudesse ao menos pegar a Certidão de Casamento em outro momento. Mas os organizadores da cerimônia não deixariam que ela perdesse a oportunidade de realizar o sonho de casar.
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Adriane Rodrigues chorou ao participar do casamento comunitário em Guajará-Mirim, RO — Foto: Tribunal de Justiça de Rondônia
“Ela me falou que o motorista estava indo me buscar, eu nem acreditei. Aí eu fiquei esperando. Só que o casamento começou às 11h e ele chegou aqui já era 11h15 aí tivemos que pegar mais 1 hora e meia de estrada [pra chegar lá]”, contou a noiva.
Mesmo com todos os esforços, a distância era muito grande e Adriane chegou no fim do casamento. Mas a viagem não foi em vão: uma cerimônia extra foi realizada exclusivamente para o casal e eles estão, em fim, casados. No amor e no “perrengue".
“Quando deu certo eu chorei bastante. Foi tipo um alívio, estava muito aflita”, conta Adriane.
“Foi uma experiência que fica pra vida toda”, comenta Wellington.
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