Anúncio foi feito pela ministra Marina Silva, integrante do Comitê Orientador do Fundo, responsável por direcionar recursos para o terceiro setor
Conforme reportagem da Revista Oeste, a expansão da rodovia que cortaria o Parque Nacional Serra do Divisor, perto da fronteira com o Peru, tinha como objetivo gerar empregos na região e facilitar a vida dos acreanos. Porém, as obras na pista foram impedidas sob a justificativa de “violação dos direitos socioambientais”, “risco de extermínio” de povos indígenas, ausência de consulta indígenas da região e “relação desproporcional entre investimento público e beneficiários”.
Além de Marina Silva, que é integrante do Comitê Orientador do Fundo, responsável por direcionar recursos para o terceiro setor, participaram da assinatura do contrato para liberação de dinheiro do Fundo Amazônia para a OPIRJ a presidente da Funai, Joenia Wapichana, a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, e a diretora Socioambiental do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Tereza Campello. O coordenador-geral da OPIRJ, Francisco Piyãko também estava presente. A cerimônia foi realizada na Terra Indígena Poyanawa, em Mâncio Lima (AC), no último sábado (4).
Segundo o governo federal, o dinheiro será usado para realizar um projeto de “gestão territorial” voltado a beneficiar indígenas no Acre. “O Fundo Amazônia foi criado para proteger as populações tradicionais e a floresta, além de gerar emprego, renda e melhorar a vida das pessoas”, declarou Marina, na ocasião. “São R$ 33,6 milhões para gestão ambiental e territorial, equipamentos, segurança alimentar e melhora da produção, sem destruir a floresta”, continuou a ministra.
Fonte: Oliberal
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