Carla Zambelli confirmou que se encontrou com Walter Delgatti.
Porto Velho, RO - A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) diz ter se encontrado com o hacker da "vaza jato", que foi apresentado para a campanha do presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição.
“Estou em contato com ele”, disse a deputada.
Integrantes da campanha foram apresentados a Walter Delgatti — a informação foi confirmada por diferentes fontes.
Uma dessas fontes contou, inclusive, que Zambeli levou Delgatti para um encontro com Bolsonaro nesta quarta. Zambelli e a assessoria de Bolsonaro negam.
Procurada, Zambeli disse: “Nego (sobre encontro com Bolsonaro), mas confirmo que estive com ele (Delgatti)”.
O advogado Ariovaldo Moreira, que defende Walter Dalgatti, confirmou que houve um encontro com a deputada Carla Zambelli e integrantes do PL na segunda-feira (9) em Brasília. Ele diz que o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, participou.
Segundo o advogado, o grupo queria opiniões sobre a segurança das urnas eletrônicas.
Prisão e liberação
Walter Delgatti foi preso em julho de 2019, durante a Operação Spoofing, que desarticulou uma "organização criminosa que praticava crimes cibernéticos", segundo a Polícia Federal. As investigações apontaram que o grupo acessou contas do aplicativo de mensagens Telegram usadas por autoridades.
Ele invadiu o celular do então juiz Sergio Moro, que depois virou ministro da Justiça do governo Bolsonaro e atualmente é candidato ao Senado pelo Paraná.
À época, Walter Delgatti Neto, admitiu à PF que entrou nas contas de procuradores da Lava Jato e confirmou que repassou mensagens ao site The Intercept Brasil. Ele disse não ter alterado o conteúdo e não ter recebido dinheiro por isso. Parte das mensagens foi publicada no site, a partir de junho de 2019.
O juiz federal Vallisney de Oliveira, que autorizou as prisões, viu indícios de que os hackers se uniram para invasão das contas do Telegram.
Investigadores disseram que os hackers tiveram acesso ao código enviado pelos servidores do aplicativo Telegram ao celular das vítimas para abrir a versão do aplicativo no navegador.
Ele obteve direito a aguardar o julgamento em liberdade.
“Estou em contato com ele”, disse a deputada.
Integrantes da campanha foram apresentados a Walter Delgatti — a informação foi confirmada por diferentes fontes.
Uma dessas fontes contou, inclusive, que Zambeli levou Delgatti para um encontro com Bolsonaro nesta quarta. Zambelli e a assessoria de Bolsonaro negam.
Procurada, Zambeli disse: “Nego (sobre encontro com Bolsonaro), mas confirmo que estive com ele (Delgatti)”.
O advogado Ariovaldo Moreira, que defende Walter Dalgatti, confirmou que houve um encontro com a deputada Carla Zambelli e integrantes do PL na segunda-feira (9) em Brasília. Ele diz que o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, participou.
Segundo o advogado, o grupo queria opiniões sobre a segurança das urnas eletrônicas.
Prisão e liberação
Walter Delgatti foi preso em julho de 2019, durante a Operação Spoofing, que desarticulou uma "organização criminosa que praticava crimes cibernéticos", segundo a Polícia Federal. As investigações apontaram que o grupo acessou contas do aplicativo de mensagens Telegram usadas por autoridades.
Ele invadiu o celular do então juiz Sergio Moro, que depois virou ministro da Justiça do governo Bolsonaro e atualmente é candidato ao Senado pelo Paraná.
À época, Walter Delgatti Neto, admitiu à PF que entrou nas contas de procuradores da Lava Jato e confirmou que repassou mensagens ao site The Intercept Brasil. Ele disse não ter alterado o conteúdo e não ter recebido dinheiro por isso. Parte das mensagens foi publicada no site, a partir de junho de 2019.
O juiz federal Vallisney de Oliveira, que autorizou as prisões, viu indícios de que os hackers se uniram para invasão das contas do Telegram.
Investigadores disseram que os hackers tiveram acesso ao código enviado pelos servidores do aplicativo Telegram ao celular das vítimas para abrir a versão do aplicativo no navegador.
Ele obteve direito a aguardar o julgamento em liberdade.
Fonte: G1
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