Programa “Apadrinhando uma História” proporciona estabilidade emocional a crianças e adolescente em vulnerabilidade

Confira:

6/recent/ticker-posts

Programa “Apadrinhando uma História” proporciona estabilidade emocional a crianças e adolescente em vulnerabilidade


Propósito é sensibilizar a comunidade local sobre a importância afetiva dos acolhidos em abrigos da capital

Porto Velho, RO - Com o intuito de sensibilizar a população sobre a importância de olhar para as crianças e adolescentes acolhidos nos abrigos da capital, a Prefeitura de Porto Velho promove, constantemente, a captação de voluntários para integrarem o programa “Apadrinhando uma História”.

A proposta do programa é estabelecer e proporcionar aos internos um acolhimento institucional humanizado, fornecendo convivência familiar, comunitária e colaborativa com o desenvolvimento social, moral, psíquico, cognitivo, educacional e financeiro dentro das modalidades de apadrinhamento.

A advogada Ana Paula Paixão é uma das madrinhas que abraçou o projeto e continua iluminando afetivamente a vida de crianças que são separadas precocemente da família de origem.

Em 2019, ela participou pela primeira vez do projeto, onde foi madrinha de uma criança que ganhou um lar definitivo após o processo de adoção por outra família. Ela gostou tanto do projeto que optou pela segunda vez ser madrinha de outra criança, que também já ganhou um lar novo.

Ana Paula Paixão é uma das madrinhas que abraçou o projeto

“Quando entrei nesse projeto, sempre foi com intenção de ajudar. É um projeto que achei muito importante, porque quando uma criança sai da família de origem e vai para um abrigo esse local passa a ser a nova família dela e quando a gente, os padrinhos e as madrinhas, entram na vida dessa criança passamos a ser da família também, como se fôssemos a segunda família”, explica a advogada.

Assim como os demais, Ana passou por todo um processo minucioso feito pelas equipes da Secretaria Municipal de Assistência Social e da Família (Semasf) para verificar se o ambiente familiar era propício para receber o afilhado.

“Depois que me inscrevi no projeto, os assistentes sociais foram na minha casa conhecer a minha família, minha residência e, a partir disso, passamos por um treinamento para podermos aprender a lidar com a criança”, completou.

Todos os procedimentos de aproximação da criança e do adolescente são feitos com cautela para não causar qualquer desconforto, seja pelo processo de familiaridade com o novo ambiente, ou pelo rompimento do laço afetivo, uma vez que o intuito do programa é apadrinhar e não adotar.

Município prevê procedimentos para a aproximação com o apadrinhado


Além disso, o programa propõe diversas atividades que vão além de oferecer um bom desenvolvimento desses jovens, trata-se de curar feridas sociais e emocionais das quais sofreram tanto na família natural, quanto no período em acolhimento institucional.

“Dentro da unidade de acolhimento, o município oferece o básico para eles, como educação, alimentação e segurança. O programa surge das outras necessidades que uma criança ou um adolescente precisa para se desenvolver, oportunizando novas perspectivas de futuro”, conta a coordenadora e psicóloga do programa, Aciê Iguchi.

MODALIDADES

São três modalidades oferecidas pelo programa:

Padrinho provedor: É aquele que oferece suporte material ou financeiro à criança e ao adolescente, seja com a doação de materiais escolares, calçados, brinquedos, ou até mesmo com o patrocínio de cursos profissionalizantes, aulas de reforço escolar, práticas esportivas, dentre outros.

Padrinho prestador: É aquele profissional liberal que pode atender, conforme sua especialidade de trabalho, as crianças e adolescentes acolhidos institucionalmente. Além de pessoas físicas, pessoas jurídicas, clínicas ou instituições também podem participar.

Padrinho afetivo: É aquele que se dispõe a oferecer afeto à criança e ao adolescente, tendo disponibilidade para visitas regulares, buscando no abrigo para passar finais de semana, feriados ou férias escolares em sua companhia, garantindo assim a convivência familiar e comunitária

QUEM PODE APADRINHAR?

Qualquer pessoa com mais de 21 anos de idade, independente de classe social, pode se candidatar e fazer parte do programa dentro de uma das três modalidades.

Os interessados em apadrinhar uma criança ou adolescente podem entrar em contato com a equipe técnica do “Apadrinhando uma História” por meio do Departamento de Proteção Social da Semasf, que fica situado na avenida Pinheiro Machado, nº 1718, bairro São Cristóvão. Ou se preferir pode ligar através do número (69) 9 9251-3923 e pelo e-mail: apadrinhandoumahistoria@gmail.com.


Fonte: Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)


Postar um comentário

0 Comentários