Bolsonaro sobrevoa Recife, onde ao menos 91 morreram após chuvas

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Bolsonaro sobrevoa Recife, onde ao menos 91 morreram após chuvas


Na ocasião, o presidente teceu críticas ao governo estadual e acusou Paulo Câmara de fazer política "em cima da desgraça de alguns"

PORTO VELHO, RO - Ao lado de pelo menos oito ministros, o presidente Jair Bolsonaro (PL) sobrevoou, na manhã desta segunda-feira (30/5), as regiões afetadas pelo alto volume de chuvas no Recife, em Pernambuco. Segundo informações mais recentes do governo do estado, ao menos 91 pessoas morreram em decorrência do fenômeno.

“Fizemos um sobrevoo em parte da área atingida, não conseguimos avançar, tentei pousar também, mas a recomendação dos pilotos era que, tendo em vista a consistência do solo, poderíamos ter um incidente. Então, resolvemos não pousar”, disse Bolsonaro em coletiva de imprensa.

A comitiva presidencial partiu da Base Aérea de Brasília por volta das 6h desta segunda e pousou na região por volta das 8h. O titular do Palácio do Planalto passou cerca de 2h30 em Pernambuco. Depois de pouco mais de 25 minutos de voo, o chefe do Executivo nacional retornou e concedeu entrevista coletiva ao lado dos ministros.

Deslizamentos causados por chuvas na Região Metropolitana do Recife, em Pernambuco, já deixaram ao menos 91 vítimas e 26 desaparecidos. Ainda no sábado (28/5), o mandatário do país se manifestou sobre o ocorrido, destacando as ações que o governo federal vem executando.









“Estamos atentos às fortes chuvas que atingem Pernambuco e outros estados do nosso Nordeste. Determinei ao Ministério do Desenvolvimento Regional o monitoramento ininterrupto da situação, com o envio de equipes para prestar o auxílio necessário às autoridades locais no socorro às regiões afetadas”, afirmou Bolsonaro.

Críticas a Paulo Câmara

Durante sua fala, o mandatário da República foi questionado por jornalistas sobre a falta de interlocução com o governo federal, já que a secretaria de imprensa de Pernambuco disse que, além de os membros do governo não terem convidado a gestão estadual para avaliar a crise, o presidente Jair Bolsonaro “não ligou para o governador”.

Exaltado, o presidente teceu críticas ao governador Paulo Câmara e o acusou de querer “fazer política” com a “desgraça de alguns”.

“O governador, em um momento de crise, tem que esquecer a questão política, arregaçar as mangas e vir trabalhar, de fato, para o seu povo. Não é fazer política em cima da desgraça de alguns, que perderam parentes. Esses não querem saber quem vai votar para qual cargo for. Tem que dizer que está empenhado em diminuir e minorar o sofrimento de seu povo”, finalizou o presidente.


Fonte: Metrópoles

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