Muitos estudantes cumprem as horas pela experiência e necessidade do curso, mas nem sempre contam com uma remuneração
PORTO VELHO, RO - Ao longo da graduação, grande parte dos universitários encontra no estágio a oportunidade de dar os primeiros passos na carreira e conhecer a dinâmica do mercado de trabalho. Conseguir uma vaga é uma forma de começar a adquirir experiência na carreira e colocar em prática tudo aquilo que os estudantes vêm aprendendo na faculdade.
Muitos cursos exigem uma carga horária de estágio obrigatório para que o aluno possa concluir a sua grade curricular e receber o diploma ao final da graduação. Nesse tipo de cargo, o pagamento da bolsa-auxílio ao estudante não é exigido por lei e depende da vaga oferecida. Muitos estudantes cumprem as horas pela experiência e necessidade do curso, mas nem sempre contam com uma remuneração.
Mas há também os cursos que não exigem que o aluno cumpra horas de estágio. Mesmo assim, os universitários buscam as vagas como atividade extracurricular para começar a sentir de perto a rotina da profissão.
No caso do estágio não obrigatório, a lei determina que a empresa que contrata o estudante ofereça uma bolsa-auxílio ao contratado, que passa a ter a remuneração e outros benefícios previstos pela legislação, como auxílio-transporte e férias remuneradas.
O Censo da Educação Superior de 2019, divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) em outubro de 2020, traz dados divulgados pelas instituições informando se um aluno recebe alguma remuneração por fazer um estágio obrigatório ao longo do curso.
Esses números foram levantados pelo Quero Bolsa e consultados pela Revista Quero para montar a lista com as universidades brasileiras que contam com mais de 15% de seus estudantes recebendo bolsa-auxílio em um estágio não obrigatório, de acordo com os dados do MEC.
Os dados são referentes às universidades que possuem pelo menos 5 mil alunos matriculados em seus cursos. Confira a lista:
Fonte: Metrópoles
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