As aeronaves estão avaliadas em R$ 7,8 milhões foram localizadas no Campo de Marte, na zona norte da capital
A investigação realizada por policiais do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) apontaram que duas empresas que têm capital social somado de R$ 350 mil eram donas dos dois helicópteros modelo A109E, que juntos foram avaliados em R$ 7,8 milhões.
Uma das empresas tem como sócia uma recepcionista, segundo a 6ª Delegacia do Patrimônio do Deic, especializada na investigação do crime organizado.
Um dos helicópteros apreendidos pela policia (foto) está avaliado em R$ 4 milhões. Aeronaves de luxo, segundo investigação do Deic, seriam usadas pelo crime organizado para transportar drogas e membros de facções criminosas - Divulgação/Deic
Nenhum suspeito foi preso até o momento. Pessoas que acompanham a investigação afirmam que os nomes dos envolvidos no esquema são fantasmas.
A polícia disse ainda que as duas empresas foram criadas em 2020 no regime Eireli, um tipo de sociedade para microempresas no qual basta um sócio e não há limite de faturamento anual.
Investigadores concluíram ainda que os nomes que constam como sócios das empresas exercem atividades profissionais incompatíveis "com a administração de empresas desse porte", diz nota da polícia.
A Deic afirma ainda que o nome registrado como dono dos helicópteros difere do proprietário das empresas. Por isso, a investigação continua para identificar de fato a quem pertence as aeronaves.
Os helicópteros foram encaminhados ao hangar do Serviço Aerotático da Polícia Civil.
Fonte: Folha de São Paulo
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