AÇÃO SOCIAL - Loja Maçônica Esmite Bento de Melo realiza ação social na comunidade Vila Princesa

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AÇÃO SOCIAL - Loja Maçônica Esmite Bento de Melo realiza ação social na comunidade Vila Princesa


Fazer o bem sem ver a quem

PORTO VELHO, RO - Fazer o bem sem ver a quem. No último sábado, 9, foi o que os irmãos da Loja Maçônica Esmite Bento de Melo realizaram na comunidade Vila Princesa, localizada a pouco mais de 15 quilômetros do centro da capital rondoniense e às margens da BR-364. No local, cerca de 400 famílias moram e vivem do lixo. A ação fraterna de atenção social aconteceu das 8h às 13 horas.

Esquecidos pelo poder público, os mais de 200 moradores foram beneficiados pela ação social que levou à comunidade serviços como atendimento médico, assistência judicial; emissão de carteira nacional de identidade; atividades de recreação e lazer; corte de cabelo; doações de roupas e sapatos e ainda café da manhã e lanche.

A ação coordenada pelo irmão Hélio Franklin com a participação de voluntários da Loja Maçônica Esmite Bento de Melo, contou ainda com a parceria da Universidade Federal de Rondônia (Unir); Faculdade FIMCA, SOS Bombeiro Civil, Polícia Civil, dois médicos, um advogado e um cabeleireiro.


Loja Maçônica Esmite Bento de Melo realiza ação social na comunidade Vila Princesa – Foto: Divulgação

Franklin ressalta que iniciativas como esta sempre surgem como obrigação maçônica. “Faz parte da nossa responsabilidade social com os menos favorecidos. Neste sentido, fazer o bem a quem quer que seja é importante, pois todo o universo ao nosso redor se beneficia disso, uma vez que, através de nossas boas ações, fazemos a nossa parte para contribuir com um mundo de igualdade, em que todos tenham as mesmas oportunidades e sintam-se felizes e realizados”, pontuou.

Ainda segundo o coordenador, a arrecadação foi toda com a adesão da Loja e apoiadores. Tudo foi conseguido graças ao esforço de todos que participaram.

O irmão Otalício Santana lembra que há anos, os moradores da Vila Princesa vivem uma situação precária. “Aqui não existem ruas asfaltadas, saneamento básico ou água encanada. As casas são de madeira, e a imensa maioria dos moradores depende do lixão para sobreviver”.

Santana comentou que “estas são pessoas que precisam não só de nossa atenção, mas de todos. Esperamos que essa pequena ação realizada por nós, sirva de exemplo para que outros também possam ter a mesma preocupação e fazer algo pela Vila Princesa e seus moradores”.

Vila Princesa

O local recebe todos os dejetos dos pouco mais de 500.000 habitantes de Porto Velho – cerca de 450 toneladas por dia. Lá, em meio a um enxame de moscas e urubus, e sob calor escaldante e a umidade amazônica, adultos e crianças tiram seu sustento do lixão.

Aliás, a própria origem da comunidade está ligada ao lixão: pelo que contam, os primeiros catadores começaram a chegar ao local no final dos anos de 1990, após o declínio de alguns garimpos da região.


Fonte: Diário da Amazônia

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