20 bairros de Porto Velho apresentam situação de risco para contaminação de Aedes Aegypti

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20 bairros de Porto Velho apresentam situação de risco para contaminação de Aedes Aegypti



Os dados são do Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti


PORTO VELHO, RO - Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti (LIRAa) de 2022 divulgado pela prefeitura de Porto Velho, nesta terça-feira (29), aponta que dos 68 bairros visitados na capital, 20 apresentaram situação de risco.

A métrica utilizada pelo município é o Índice de Infestação Predial (IIP). Indicador que mede a presença do mosquito e de seus criadouros. O Ministério da Saúde classifica o IIP em três níveis. Os municípios classificados como de risco apresentam larvas do mosquito em mais de 3,9% dos imóveis.

Já o estado de alerta é definido quando menos de 3,9% dos imóveis pesquisados apresentam larvas. O estado satisfatório é considerado quando o índice está abaixo de 1%.

O LIRAa é realizado para detectar a incidência do mosquito transmissor da dengue em Porto Velho. A coleta dos dados ocorreu entre 7 e 18 de fevereiro por equipes da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa). Além da dengue, o Aedes também é transmissor da febre amarela, zika e chikungunya .
IIP de 2,4%

Porto Velho registrou o IIP de 2,4%, classificando o município com sinal de alerta ou médio risco. Já em relação aos 68 bairros visitados, 20 deles resultaram em um IIP acima de 3,9%, sendo classificados em estado de risco.

Os bairros em estado de risco são:

• Arigolândia;
• Cascalheira;
• Pantanal;
• Cidade do Lobo;
• Panair;
• Três Marias;
• Jardim Eldorado;
• Esperança da Comunidade;
• Tucumanzal;
• Cuniã;
• Roque;
• Mariana;
• Eletronorte;
• Lagoinha;
• Jardim Santana;
• Planalto;
• Tancredo Neves;
• Caladinho;
• Ulisses Guimarães;
• Marcos Freire.

O resultado do LIRAa permite que as equipes da Semusa possam nortear ações de controle e de combate ao mosquito transmissor. A partir disso, os trabalhos serão intensificados nos bairros com maiores índices de criadouros e presença de mosquitos.

“É imprescindível a participação da comunidade na mobilização de limpeza de locais que possam servir de criadouros de mosquitos”, ressalta Francilei Dias, gerente da Vetores da Semusa.

A Semusa orienta a população a verificar se a caixa d’água e lixeira estão bem tampadas, além de recolher e acondicionar o lixo do quintal. “Durante as nossas visitas, observamos que os criadouros são predominantemente encontrados no lixo doméstico descartado em quintais ou terrenos baldios”, destaca Francilei Dias, gerente da Vetores da Semusa.

Algumas outras orientações passadas pelo gerente de vetores são colocar areia nos pratos de plantas, limpar calhas, cobrir piscinas, tampar ralos, e limpar a bandeja externa da geladeira e do ar-condicionado.

“A limpeza não deve se restringir somente às residências. É importante ficar atento a possíveis focos de água parada na escola, trabalho e em outros locais frequentados diariamente”, finaliza Francilei.


Fonte: Diário da Amazônia

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