Ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados
A ausência de filiação partidária de Maia foi o motivo do veto de Lira
Os anseios do ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (RJ) de ampliar sua projeção política fazendo oposição ao presidente da República Jair Bolsonaro foram frustrados pelo atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que concluiu que deputado fluminense não poderá ocupar o cargo de vice-líder da Oposição na Casa. A ausência de filiação partidária de Maia foi o motivo do veto de Lira.
Maia foi indicado ontem pelo líder da oposição, deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), para exercer a vice-liderança ao lado de outros oito parlamentares.
Arthur Lira explicou que, para fazer parte da vice-liderança, o parlamentar teria que pertencer a um partido com posição contrária ao governo. E Rodrigo Maia está sem partido desde maio deste ano, quando foi expulso do DEM.
Além de Molon, Maia seria o oitavo vice-líder de oposição ao lado dos seguintes parlamentares: Tadeu Alencar (PSB-PE), Perpétua Almeida (PCdoB-AC), Fernanda Melchionna (Psol-RS), Jorge Solla (PT-BA), Leônidas Cristino (PDT-CE), Enio Verri (PT-PR), Paulo Teixeira (PT-SP) e Chico D’Angelo (PDT-RJ).
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