Etiqueta Verde do Agro certifica produto de origem e garante sustentabilidade

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Etiqueta Verde do Agro certifica produto de origem e garante sustentabilidade

 

                      Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB

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 rondorural


Em tempos de acesso fácil à informação, a transparência com o consumidor é necessária para dar credibilidade aos negócios. E agora, ele vai poder saber a origem da carne que consome no dia a dia, através da etiqueta “ Verde do Agro”. A nova certificação foi lançada pela Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), na semana em comemoração ao dia do pecuarista.

Selo Verde

Com a implantação da etiqueta “Verde do Agro” a tendência é valorizar ainda mais a carne bovina produzida em Mato Grosso, já que 80% do rebanho de 32 milhões de animais é originário da raça nelore e criado a pasto. “O produtor participante do protocolo de certificação que respalda a Etiqueta Verde respeita as regras do Código Florestal, não usa trabalho infantil e análogo à escravidão nem utiliza áreas indígenas para a produção pecuária”, explica Nabih Amin El Aouar, presidente da ACNB.

A Nelore do Brasil está sempre se inovando em ações em prol da raça Nelore e do setor pecuário brasileiro. Nos seus 67 anos de fundação lançou três selos de certificação:

  1. Nelore Natural em 2001.
  2. Nelore Garantia de Origem em 2018.
  3. Nelore Brasil – A Etiqueta Verde do Agro em 2021.

Os três selos representam mais do que uma certificação mas uma mudança de conceito que poderá contribuir não apenas para a produção como também para a comercialização e especialmente para a identificação e segurança alimentar da carne consumida pela nossa população. Agora este produto terá “nome, sobrenome, currículo, endereço e muito mais”, atendendo às normas das legislações ambiental e trabalhista. 

O setor da pecuária está cada vez mais competitivo com necessidade cada vez maior de profissionalismo e atenção as exigências do mercado internacional. Atenta as tendências impostas pelas globalização, Grupo Celeiro, sediado na cidade de Rondonópolis, na região sul de Mato Grosso, é o primeiro a obter a Certificação Nelore Brasil da ACNB e a utilizar a etiqueta verde nos produtos. “A carne provém de novilhas precoces, nascidas, recriadas e terminadas a pasto na fazenda do grupo, e rastreadas desde o nascimento. A embalagem conta com QRCode com informações de origem, idade, características e até a história da fazenda”, informa o empresário Marco Túlio Duarte Soares.

Esse rastreamento inclusive é uma estratégia do setor para garantir a almejada segurança da produção e, de quebra, ganhar cada vez mais a confiança do consumidor. O presidente da ACNB, Amin El Aouar, explica que estão aptas a participar do programa as fêmeas jovens, com mais de 13 arrobas de peso e mínimo de 3 milímetros de cobertura de gordura na região lombar, terminadas a pasto, entre outras características.

Mato Grosso – Líder Nacional da Pecuária Sustentável

Mais uma vez, Mato Grosso campeão nacional na produção de gado, parte na frente e adere ao programa de qualidade de carne da ACNB, que exige compromissos importantes em termos de produção sustentável, desde o nascimento até o abate. “Os consumidores estão cada vez mais exigentes não só em sanidade, qualidade e sabor mas que também, preocupados com a origem e sustentabilidade”, destaca Francisco Manzi, diretor técnico da Acrimat – Associação dos Criadores de Mato Grosso.

Para Aldo Rezende Telles, presidente da Associação dos Criadores Nelore de Mato Grosso (ACNMT), a certificação criada pela ACNB oferece suporte aos pecuaristas no trabalho de melhoramento genético do rebanho. Com resultado, o consumidor vai poder consumir cada vez mais uma carne com melhor qualidade e maciez, a partir de um sistema ecologicamente correto.

A carne bovina brasileira ganhou espaço no mercado internacional, pela quantidade e preço mais principalmente pela a garantia de qualidade e da sanidade metas atingidas.“ O pecuarista foi um dos maiores protagonistas dessa conquista que fez com que a carne mato-grossense chegasse a mesa da população de vários países. É um caminho sem volta e cada vez mais consolidado, ainda mais cumprindo os termos de produção sustentável”, pontua Manzi.

Por Márcio Moreira – AGRONEWS

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